Mito da Qualidade de Vida

Vários estudos e pesquisas apontam para um triste fato: a maioria das pessoas não está satisfeita em suas atividades profissionais. Muitos aceitam a insatisfação como algo inevitável, como parte do trabalho e não buscam alguma forma de mudança desta situação, até por acreditar que todos os lugares são iguais. "Trabalho é assim mesmo..."

A vida tornou-se mais complexa e os ambientes corporativos demandam mais de nossos recursos emocionais e sociais do que foram exigidos até então. Com este cenário, a necessidade de ter mais qualidade de vida é uma constante cobrança no dia-a-dia das pessoas.

Precisamos de mais tempo livre, mais lazer, mais exercícios físicos, de ficar mais com a família, mais contato com a natureza etc. E durante o horário comercial não dá para ter qualidade também? A qualidade de vida se refere à vida depois do expediente? Durante o trabalho não é vida também?

O mito da qualidade de vida é sobre isso. Na prática, qualidade de vida tem a ver com equilíbrio entre esforço e descanso e não com o equilíbrio entre trabalho e vida fora do trabalho. Tem a ver com vida de qualidade.

E dá para ser feliz no trabalho? Dá sim.

Individualmente é preciso cuidar de si mesmo e equilibrar as dez áreas essenciais da vida: intelectual, física, espiritual, emocional, financeira, profissional, lazer, relacionamento social, relacionamento íntimo e relacionamento familiar. Neste processo, há uma reorganização das prioridades e do uso do tempo.

As empresas podem investir no bem-estar e no equilíbrio emocional de seus funcionários com várias medidas que estimulam alimentação saudável, atividade física, menos estresse, clima de camaradagem e com mais leveza e alegria. E na minha experiência com Coaching, as pessoas e empresas que investem em qualidade de vida percebem ganhos também nos resultados, potencializando desempenho e bem-estar no trabalho.