Por Que Ainda Existem Tantos Gestores Tóxicos?

A transformação começa na conscientização.

Uma pergunta que frequentemente ressoa nas conversas e redes sociais é: "Por que ainda existem tantos gestores tóxicos?" Essa reflexão nos remete a uma frase que, embora antiga, continua muito atual: "As pessoas não deixam a empresa, elas deixam os seus chefes." Essa realidade revela um padrão preocupante, onde o comportamento tóxico de alguns líderes é normalizado, especialmente quando eles entregam resultados. Porém, o custo dessa abordagem pode ser o bem-estar da equipe.

A Normalização do Comportamento Tóxico

Infelizmente, o ambiente corporativo muitas vezes valoriza a entrega de metas acima de tudo. Quando os gestores atingem resultados financeiros, suas atitudes prejudiciais são toleradas e, em alguns casos, até justificadas. A pressão constante por desempenho pode ofuscar a necessidade de uma liderança humana e empática. Isso cria um ciclo vicioso onde o comportamento tóxico se torna aceitável, desde que os números estejam positivos.

O Preço do Sucesso à Custa do Bem-Estar

Quando líderes tóxicos são promovidos ou mantidos em cargos de poder, mesmo causando sofrimento à equipe, a mensagem que se transmite é clara: o que importa é o resultado, não o impacto que essa liderança tem sobre as pessoas. Isso perpetua a insatisfação, o burnout e, eventualmente, o turnover, resultando em uma equipe desmotivada e desgastada.

Repensando o Conceito de Sucesso

É fundamental repensar o que realmente define o sucesso dentro de uma organização. Não se trata apenas de atingir metas, mas também de considerar o impacto positivo que um líder pode ter em sua equipe e na cultura da empresa. Um bom líder deve ser capaz de inspirar, motivar e cuidar do bem-estar dos colaboradores, criando um ambiente onde todos possam prosperar.

Um Novo Caminho

Gestão tóxica não deve ser sinônimo de eficiência. O mercado precisa entender que o verdadeiro sucesso é alcançado quando resultados e bem-estar caminham juntos. Para isso, é necessário promover uma cultura de liderança que valorize a empatia, a comunicação aberta e o respeito.

A transformação começa na conscientização. Precisamos questionar e desafiar o status quo que permite que líderes tóxicos se perpetuem. Ao promover uma liderança saudável e humana, não só melhoramos o ambiente de trabalho, mas também garantimos resultados sustentáveis e positivos para todos. Afinal, no final do dia, são as pessoas que fazem a diferença, e o verdadeiro sucesso é aquele que beneficia tanto os resultados quanto a equipe.